Depois de uma temporada longe dos palcos, Myriiam deu o seu primeiro concerto em nome próprio, no Musicbox, em Lisboa, este sábado, 2 de setembro, com Erwan, Ferrére, Helviofox e Oseias a liderar a cabine.
Ao chegarmos à porta da discoteca, uma pequena fila já se formava à espera para entrar. Uns curiosos para saber o que se passava lá dentro e outros já com um objetivo delineado, de ver Myriam cantar e depois aproveitar a noite com os DJs.
Com um ligeiro atraso, começou a festa. Nikko abriu as hostes, e uma mistura de Afrohouse com Kizomba e Kuduro começou a ecoar nas colunas. Quando os pratos da mesa de mistura pararam de rodar, entraram as bailarinas de Myriiam. A música voltou a ecoar e as bailarinas dançaram, puxaram pelo público presente. Chegava finalmente a vez de Myriiam subir ao palco, vestida de azul, tal e qual as bailarinas.
Começou por cantar “No One”, depois o refrão de “Tráfico de amor” e um dos seus maiores hits, “Antes Bo Era”, lançado há mais de 15 anos com a colaboração de Muriella, que a acompanhou também em palco – não só nesta música mas também em “Dimeu”. Seguiu-se “Chamada de Amor” e “Dinos”.
Myriiam saiu do palco e deu lugar às bailarinas, que dançaram ao som de batuco – género musical cabo-verdiano, tradicionalmente executado por mulheres, que se baseia na percussão e no canto.
A artista cabo-verdiana volta para o palco ao som de “Eu sou minha”, “Eu vou”, “É modi go” e “Relógio de amor”. Fez uma pausa e perguntou quem no público conhecia a música “Chiquinha”, a popular tarraxinha lançada há mais de uma década, mas que até hoje é um sucesso em todas as festas. E ainda pediu que um casal fosse ao palco dançar ao ritmo dessa música mas com um remix feito pela própria Myriiam.
Antes de terminar o concerto, chamou a mãe ao palco que a ajudou a cantar uma música e acabou com o seu mais recente single “Toxic”, a canção que é uma narrativa envolvente de um amor que evoluiu para um terreno tóxico, onde a autenticidade e a conexão transformaram-se em hostilidade.
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