O rapper MCK e o DJ Ritchelly participaram, sábado, na mesa-redonda sobre o estado do Hip Hop em Angola e no espaço lusófono, no Festival “O Futuro já era”, no Cine São Paulo, em Luanda, promovido pelo Goethe Institut.
Dentre várias questões sobre o estilo musical e da cultura Hip Hop, os artistas falaram sobre o impacto da internet no consumo da música Rap, da sua implicação no aumento de programas nas rádios, da nova geração diante da produção de eventos e da ausência de artistas de Rap na ribalta da música angolana.
Durante a sua intervenção, MCK afirmou que o movimento Rap está sólido, tendo comparado a sua geração e a actual. O artista referiu que a nova geração tem mais oportunidades que precisam de ser mais valorizadas, quer do ponto de vista quantitativo, quer do ponto de vista qualitativo.
Na opinião do rapper, o movimento cresceu muito, com mais praticantes de Rap da nova e da antiga geração. Ao Jornal de Angola, MCK disse que os artistas do passado, que estavam numa situação estacionária, voltaram a anunciar novos álbuns, a fazer mais shows e a dinamizar as carreiras que estavam há muito tempo paradas.