Há inúmeros casos na cultura hip-hop de empresários roubando artistas ou oferecendo pouco ao que eles verdadeiramente merecem e suas carreiras exijam. A história parece ser a mesma, um ciclo infinito que se repete de ano em ano, com diversas vítimas diferentes. Em participação no podcast Podpah nesta segunda-feira (17), Matuê comentou sobre o assunto.
“Eu não consigo ver um cara sendo explorado. Vejo várias carreiras aí que o cara começa meteoricamente, o moleque é talentoso, tem um coração bom, cabeça no lugar, não bebe, não fuma, tudo certo… mas tem um dementador atrás dele puxando. Preciso nem falar nomes, porque tem vários”, desabafou o artista.
O CEO da gravadora 30PRAUM chegou a levar a pauta para a prática, com o seu caso envolvendo a contratação do Teto. Segundo ele, o que estavam oferecendo ao jovem trapper baiano não era certo, e expôs isso a ele, dizendo que, na pior das hipóteses, seguisse a carreira independente, que já seria melhor do que estava sendo apresentado.
Matuê aconselha também que os artistas não se iludam com promessas de entrar numa label que irá mudar a sua vida, e realmente vá atrás de se informar se os interessados realmente exercem um trabalho confiável e profissional. O rapper cearense confessa ainda que existem outras gravadoras como a 30PRAUM que sejam verdadeiras, mas diz para, caso fique na dúvida, siga o corre independente e passe a entender os direitos autorais.