Antecipado pelo lançamento do sucesso “Karma”, o EP Bastard Lover (BTLV) de Lisandro Cuxi está finalmente disponível. Neste projeto, ao longo de seis faixas, o artista canta sobre as diferentes etapas de uma história de amor apaixonante.
O BTLV fala-nos assim de tentação (“Corps”), perdão (“Limbisa”) cantada em francês, lingala e crioulo, seguido por um erro (“Une erreur”), a busca pela mudança (“Vie de rêve”), antes de concluir com a introspectiva “Fake story” e a dificuldade de se livrar do passado (“Karma”, primeiro single do EP lançado em setembro de 2022).
O projeto marca o primeiro passo de uma evolução pessoal de Lisandro, que convida o público a reencontrá-lo em textos com uma inesperada maturidade e honestidade. A nível sonoro, a sua música continua a ter uma base pop e rnb mas atualmente bebe mais da kizomba, do zouk, afrobeats, entre outros estilos.
BTLV revela também outra das suas ambições artísticas. Criado a ouvir a música de Michael Jackson e a ver os vídeos de Usher, Beyoncé e Chris Brown, Lisandro concebeu as seis faixas deste EP como cenas de um curta-metragem.
Co-autor e co-compositor de todas as faixas, Lisandro cercou-se de uma equipa artística que partilha os seus valores e referências. Uma das novidades desta nova fase do artista é a criação da sua própria label, a LisMusic, onde pretende focar-se nos estilos musicais pelos quais é apaixonado para contar novas histórias, seja em Francês, Crioulo ou Português.
A sublinhar que o remix “Karma” em Crioulo, lançado em janeiro de 2023, está no top 15 das tabelas do YouTube e Spotify em Portugal.
A recordar que, com um primeiro álbum em carteira, Ma Bonne Étoile (2017), Lisandro arrebatou o prémio Jovem Revelação Francófona do Ano, nos NRJ Music Awards (2017).
O jovem cantor em ascensão é irmão da cantora Soraia Ramos, com quem já popularizou algumas músicas como “Bai” (2020), venceu o programa televisivo “The Voice” (França, 2017) e já trabalhou com grandes produtores da cena afro e caribenha atual, como Haïlé Dästa, Wilson Silva e Elji Beatzkilla.
Depois de vários altos e baixos na sua curta carreira independente, o artista regressa agora em força sob a chancela da Epic Records francesa (liderada pela franco-cabo-verdiana Pauline Duarte).