A rapper Eva Rap Diva, conhecida também pelo carácter interventivo em questões sociais, estreou, no seu canal do Youtube, o podcast “Podtudoo”, a mais recente aposta da artista.
De acordo com a rapper, o programa vai abordar temas de várias áreas, desde sociais, culturais, económicos e políticos.
Eva Rap Diva diz ser a favor da liberdade de expressão, por isso decidiu criar um espaço onde os seus convidados poderão abordar os temas com maior liberdade.
“Acredito que pensar diferente não é um problema, desde que se respeite a opinião dos outros”, afirmou.
Para o primeiro episódio do podcast, a artista convidou o rapper, produtor e empresário Dji Tafinha. Durante o programa, exibido na passada quinta-feira, os artistas conversaram sobre carreira do Dji Tafinha, incluindo, algumas polémicas nas quais o rapper esteve envolvido nos últimos tempos.
No decorrer da conversa, o rapper Dji Tafinha, dono do sucesso “Imperfeito”, disse ter sido uma honra ser entrevistado por Eva Rap Diva e desejou-lhe muito sucesso neste novo projecto.
Os internautas, que acompanhavam o programa, em directo, felicitaram a rapper Eva Rap Diva, sobretudo pela qualidade do programa.
“Já temos muitos podcast de cidadãos angolanos, mas com uma qualidade de imagem e áudio como este são poucos”, afirmou João Marquês.
Por outro lado, Gilberto André disse que, pelo profissionalismo apresentado pela rapper, o programa parece já ser exibido há algum tempo, desejando à apresentadora muito sucesso. “Tenho certeza que vou aprender muito neste novo podcast”, afirmou.
Eva Cruzeiro, que adoptou o nome artístico de Eva Rap Diva, é uma rapper angolana, que nasceu em Portugal, no dia 7 de Outubro de 1988. Foi premiada nos “Angola Hip-Hop Awards”, de 2014, tendo sido a única artista angolana feminina, nomeada para a edição de 2019 dos Prémios “All African Muzik Magazine Awards” (AFRIMA). Cresceu no concelho do Seixal, na Arrentela, em Portugal. Com apenas 8 anos 8começou a ouvir rap com o primo, aos 12 mudou-se para a outra margem do Tejo e foi estudar numa escola da Amadora onde existiam várias rodas de freestyle e vários MC’s e começou a improvisar rimas e a rappar.
Em 2009, foi morar no Lobito, província de Benguela, e dois anos mais tarde parte para Luanda. Lá lançou o seu primeiro disco, intitulado “A Rainha do Ginga Rap”, sendo eleita, nos “Hip Pop Awards”, a melhor rapper angolana.
Em 2017, ganhou três prémios de “Melhor Rapper Feminina do Ano” e os de “Melhor Música do Ano e Melhor Verso”, com o tema “Um Assobio Meu”, nos “Angola Hip Hop Awards”.
No mesmo ano, foi também distinguida com os galardões de “Melhor Colaboração do Ano” e “Melhor Vídeo do Ano”, com o tema “Final Feliz”.